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Ficha Telefônica do Brasil - Brazil Telephone Tokens

CTB

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA

Para falar da telefonia pública do Brasil, nada melhor que começar pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB). Criada em 1923, foi responsável pela expansão não só da telefonia pública, mas como da privada, nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e subsidiárias em outros lugares.

Algumas fontes informam que o primeiro telefone público do Brasil foi instalado em Santos (SP) em 1934, mas esses telefones ofereciam um novo sistema de uso descrito como “pagamento prévio”. Na verdade, os telefones públicos já existiam nos anos 1920. A CTB criava postos telefônicos com vários aparelhos. No início, era necessário pagar antes para fazer a ligação. Com o tempo, surgiram aparelhos com receptor de moedas e posteriormente, de fichas. Nas primeiras décadas não havia um padrão de aparelhos e sistemas de uso. Isso só foi alcançado lá pelos anos 1960.

A foto abaixo, mostra um posto de telefone público da CTB em 1929, no prédio do Jornal do Brasil, no então Distrito Federal, Rio de Janeiro. (Foto: acervo do Museu do Telefone OI Futuro – Autor Desconhecido)


A MÃE DAS FICHAS TELEFÔNICAS

A ficha telefônica mais antiga do Brasil, mede 30mm, bem maior que as tradicionais que vieram depois. Sabe-se da existência de modelos em bronze e ferro. O telefone da foto era o que utilizava essas fichas maiores, e isso é notório por causa do tamanho do receptor de metal na parte de cima dele que é maior que os receptores de telefones posteriores, além da ranhura que é uma característica da ficha, não da moeda. Pelo estilo do telefone, deve ter sido utilizado nos anos 1920 ou 1930. Além disso, esse aparelho telefônico traz a inscrição da Companhia Telephonica Brasileira, cuja sigla CTB, consta nessas fichas. (Foto: acervo do Museu do Telefone OI Futuro).


Nessa outra foto de 1929, vemos cabines telefônicas na Galeria Cruzeiro, Rio de Janeiro, trazendo outro modelo de telefone. (Foto: acervo do Museu do Telefone OI Futuro – Autor Desconhecido).



400 RÉIS

Em 1934, no município de Santos, Estado de São Paulo, a CTB fazia a inauguração do telefone público de pagamento prévio. O cliente depositava uma moeda de 400 Réis no receptor do aparelho para que a telefonista fizesse o serviço. Caso a ligação não fosse completada por algum motivo, a moeda era devolvida na parte inferior do aparelho. Nessa época, era novidade, pois até então não existia “pagamento prévio”. O cliente pegava o telefone e falava com a telefonista, só depois era solicitado a inclusão da moeda. (Fonte: Revista Sino Azul Março 1934).

Abaixo, uma moeda de 400 Réis cunhada na época e outra moeda de 400 Réis de 1901, carimbada com a sigla CTB. Ambas tinham o mesmo peso e diâmetro de 30mm.


Nesta foto de 1937, vemos cabines usando telefones de parede de pequeno porte. Esses não tinham receptores, nem de moedas, nem fichas, e precisavam pagar antes para utilizá-los.



20 CENTAVOS DE CRUZEIRO

No início de 1945, a CTB modificava os dispositivos de seus telefones públicos para aceitar moedas de 20 centavos. O motivo é que o parelho recebia uma moeda de 400 Réis, mas o padrão monetário brasileiro foi alterado de Réis para Cruzeiro em 1942. Com a retirada de circulação das antigas moedas, a mudança se fez necessário. A partir daquele momento, era necessário colocar duas moedas de 20 centavos de Cruzeiro para realizar uma ligação de até 5 minutos. (Fonte: Revista Sino Azul Janeiro-Fevereiro 1945).

Os telefones ficavam em comércios e as moedas não eram depositadas diretamente no aparelho telefônico. Havia uma caixa coletora disponível por perto.


50 CENTAVOS / 1 CRUZEIRO / 2 CRUZEIROS

Nos anos 1950, esse foi um modelo utilizado pela CTB, onde haviam receptores para três moedas: 50 centavos, 1 Cruzeiro e 2 Cruzeiros.

Provavelmente, nos anos 1960, os receptores de moedas deram lugar ao de fichas, definitivamente. E a razão disso, era a troca rápida de tipos de moedas cunhadas. Em 1956 cunharam as moedas em bronze-alumínio. Em 1957, foram cunhadas moedas em alumínio. Durante os anos 1960, tiveram outras cunhagens com valores maiores devido a inflação e no final da década, mais uma mudança de padrão monetário.

Nas fotos a seguir, o mesmo tipo de aparelho telefônico só que um com o receptor de moedas e o outro já com o receptor de fichas.


Outras fichas da CTB

Os anos 1960 viu o crescimento do sistema do uso de fichas para os telefones públicos. A maioria era feita de ferro com revestimento.

É notório que as fichas não eram padronizadas nessa época. Nas regiões atendidas pela própria CTB, são conhecidas fichas de diferentes características, tais como em São Paulo, Santos e Campinas.

Fichas da CTB, feita de bronze-alumínio e ferro com 21mm, sem ranhura na frente e com duas ranhuras atrás.

 


Existem fichas da CTB feitas de ferro, com 21mm e com 23mm de diâmetro


Essas fichas da CTB, pela liga metálica utilizada (zamac), são dos anos 1960/1970, utilizadas no Rio de Janeiro e São Paulo.

Ficha para ligações interurbanas – nenhuma ranhura na frente e duas ranhuras próximas atrás.

Ficha para ligações locais: duas ranhuras distantes na frente e uma ranhura atrás.


CTB SP (Interurbano)

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA – SÃO PAULO (SP)


CTB CP

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA – CAMPINAS (SP)

(IU - Interurbano) - 25mm


CTB ST

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA – SANTOS (SP)

Curta e Longa Distância - Ferro – 21mm


A ERA DO ORELHÃO

Em 1972, a CTB instalava o primeiro orelhão. Levava esse nome popular por causa do seu formato e uso. A partir daí, o uso do telefone público se transformou e popularizou por todo o Brasil. Antes escondidos e elitizados, agora os telefones públicos estavam nas calçadas de bairros nobres e bairros periféricos. Abaixo, imagem de um dos primeiros orelhões e o modelo de telefone Tamura utilizado.


FICHAS SEM INSCRIÇÃO

Existem fichas sem nenhuma inscrição, mas com a mesma característica de diâmetro, metal e ranhuras. No caso abaixo, dois exemplos sendo um de ferro e outro de zamac.


QUAIS OS METAIS DAS FICHAS?

O bronze-alumínio foi uma das primeiras ligas metálicas utilizadas para fazer fichas telefônicas no Brasil e foi utilizada por algumas companhias telefônicas antes dos anos 1970, tais como: CRT, CTB, CTM, CTN, DTUI, TEÓFILO OTONI.

Nos anos 1950 e 1960, foram surgindo as fichas das Companhias Estaduais e Regionais que começavam na sua maioria com a letra C. As mais antigas são de ferro, como encontramos nas fichas da CETERP, CIPATEL, COTELCE, COTELPA, COTESC, COTESPA, CRT, CTB, CTMB, CTP, LONDRINA, RTS, TEBASA, TELEPASA. Nos anos 1970, com a criação do Sistema Telebrás, muitas dessas companhias foram sendo incorporadas nas novas teles estaduais. Algumas, chegaram a ter fichas em ferro, tais como: TELEPARÁ, TELERON, TELESC, TELPA e TELPE.

O uso das fichas telefônicas no Brasil emplacou definitivamente nos anos 1970 e as fichas foram sendo padronizadas com diâmetro de 23mm e feitas com zamac.

A origem do nome zamac vem dos metais utilizados em sua composição metálica: zinco (Z), alumínio (A), magnésio (MA) e cobre (C).
Também vemos a liga escrita como Zamak. A letra K é porque, em alemão, cobre se escreve Kupfer.

O zamac deixa a ficha com uma aparência de cinza escuro e toque mais áspero. Algumas fichas possuem um tom mais claro e toque mais liso, aparentemente por causa de algum processo a mais ou a menos na fundição do revestimento. Há também, algumas fichas que possuem um tom mais amarelado.

A ERA DAS “TELES”

Em 1972, era criada a TELEBRÁS e dutante os anos 1970 foram desaparecendo as antigas Companhias Telefônicas e sendo incorporadas pelas novas Teles Estaduais. A CTB foi extinta após a criação da TELESP em 1973 e da TELERJ em 1976. As fichas foram ganhando novas siglas e cada TELE cunhava suas fichas. Ao todo, 22 Estados cunharam suas próprias fichas.

. 4 Estados não emitiram fichas:

TELEACRE (Acre), TELAMAPA (Amapá), TELEMS (Mato Grosso do Sul), TELAIMA (Roraima).

. 1 Estado ainda não existia na época das fichas telefônicas das Teles. TOCANTINS só foi criado em 1988.

Além disso, dessas 22 fichas conhecidas, duas não tinham suas fichas começadas com "TEL":

BRASILIA - ficha da Telebrasília, Distrito Federal.

CRT - ficha da Companhia Riograndense de Telecomunicações, Rio Grande do Sul.

As Teles desapareceram em 1998, com a privatização do sistema.

LOCAL

No final dos anos 1970, a TELEBRÁS visando padronizar a cunhagem e uso das fichas, criou a ficha LOCAL para ligações de curta distância. O legal dessas fichas é que traziam o ano de cunhagem durante o período de 1980 à 1996.

As fichas LOCAL eram cunhadas com a liga metálica zamac, por empresas privadas. Mas, as fichas com os nomes das TELES continuavam sendo utilizadas em paralelo, já que possuíam as mesmas características das fichas LOCAL. A seguir, as fabricantes da ficha LOCAL:

SOLAR (1980)

FONTAMAC (1980 a 1995, exceto em 1982 e 1992)

HAGA <H> (1980, 1981, 1984, 1990 a 1993)

ARTOL (1982 e 1983)

PLASTIPAR (1985 a 1992, exceto em 1987)

FORJASUL (1993 a 1996)


DDD

A ficha DDD era utilizada para ligações de longa distância e eram cunhadas em aço inoxidável pela Casa da Moeda do Brasil e possuem 3 variantes:

1978 e 1979 - Inscrição "XX" abaixo do DDD.

1980 a 1991 - Inscrição CMB abaixo do DDD.

1990 a 1993 - Asterisco (*) dentro da letra D do meio na sigla DDD.


TELEFONE SEMI PÚBLICO

Os telefones semi públicos eram aparelhos instalados em estabelecimentos comerciais, tais como farmácias e bares, e que poderiam ser utilizados tanto pelos donos dos estabelecimentos quanto por usuários, que deveriam adquirir fichas. Eram muito comuns nos anos 1980.

O aparelho branco era para ligações locais, enquanto o aparelho vermelho era para ligações de longa distância.


BRASÍLIA

TELECOMUNICACÕES DE BRASÍLIA - TELEBRASÍLIA (DF) 


 CETEL

COMPANHIA DE TELEFONES DO RIO DE JANEIRO (RJ)

Existiu de 1965 a 1989.

A CETEL foi responsável por operações em bairros da Zona Norte e Zona Oeste da capital do Rio de Janeiro, bem como algumas ilhas, como a de Paquetá e do Governador. Ela foi criada em 1965 para atuar no Estado da Guanabara, modernizando o sistema da CTB. Em 1989, a CETEL foi incorporada pela TELERJ.

Cetel tem a versão em zamac e em ferro. Acredito que as de ferro tenham sido utilizadas para ligaçoes interurbanas.


CETERP

CENTRAIS TELEFÔNICAS DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Existiu de 1973 à 1998 e pertencia à Prefeitura de Ribeirão Preto e foi fundida com a TELESP e CTBC de Borda do Campo, em 1998, formando a Telefônica Brasil e, posteriormente, a VIVO.



COMPANHIA TELEFÔNICA DE TEÓFILO OTONI (MG)

Foi incorporada à TELEMIG em 1979.

CIPATEL

COMPANHIA PAULISTA DE TELECOMUNICAÇÕES (PIRACICABA)


COTELB

COMPANHIA TELEFÔNICA DE BRASÍLIA (DF)

Substituída pela TELEBRASÍLIA em 1972.


COTELCE

COMPANHIA TELEFÔNICA DO CEARÁ (CE)

Substituída pela TELECEARÁ em 1973.


COTELPA

COMPANHIA TELEFÔNICA DE PARANAGUÁ (PR)

Incorporada pela TELEPAR em 1989.



COTESC

COMPANHIA TELEFÔNICA DE SANTA CATARINA (SC)

Substituída pela TELESC em 1974.

 


COTESP

COMPANHIA TELEFÔNICA DE SÃO PAULO (SP)

Criada em 1964, foi incorporada pela TELESP em 1976.


COTESPA

COMPANHIA TELEFÔNICA SUBURBANA PAULISTA – OSASCO (SP)

Foi incorporada à TELESP.


CPT

COMPANHIA PONTAGROSSENSE DE TELECOMUNICAÇÕES (PR)

Foi incorporada pela TELEPAR em 1989.

 Os modelos abaixo são de Zamac 23mm / Zinco 20mm

CRT

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE TELECOMUNICAÇÕES (RS)

Foi criada em 1960 e foi a única companhia que não carregou o “Tele” no nome enquanto fez parte do sistema Telebrás de 1972 à 1998, quando teve a privatização. As fichas menores de 20mm são heranças da CTN.

Bronze-Alumínio 20mm / Zinco 20mm / Ferro 23mm / Ferro 23mm / Zamac 23mm


CRTS

COMPANHIA REDE TELEFÔNICA SOROCABANA (SP)

Foi incorporada pela CTB-SP no início dos anos 1970.

 

CTA ARAGUARI

COMPANHIA TELEFÔNICA ARAGUARINA (MG)



CTBC

COMPANHIA TELEFÔNICA BORDA DO CAMPO (SP)

Foi subsidiária da TELESP até 1998, quando virou parte da TELEFÔNICA.



CTBC

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASIL CENTRAL – UBERLÂNDIA (MG)

Criada em 1954, atuava em diversos municípios de vários Estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Continuou privada mesmo após a criação da TELEBRÁS e mudou o nome para ALGAR TELECOM nos anos 1990.

 


20mm


CTC

COMPANIA TELEFÔNICA DE CARATINGA (MG)

 


CTGV

COMPANHIA TELEFÔNICA DE GOVERNADOR VALADARES (MG)

Incorporada pela TELEMIG em 1987.

 


22mm - unifacial - bronze alumínio:
 
21mm - bronze e alumínio:

CTLP

COMPANHIA TELEFÔNICA DO LITORAL PAULISTA (SP) 


Ficha batida em uma moeda de 100 Réis de 1901 (21mm).



CTMB

COMPANHIA TELEFÔNICA MUNICIPAL DE BELÉM (PA)

CTMG

COMPANHIA TELEFÔNICA DE MINAS GERAIS (MG)

Era subsidiária da CTB e foi substituída pela TELEMIG.

 


CTMR

COMPANHIA TELEFÔNICA DE MELHORAMENTO E RESISTÊNCIA – PELOTAS (RS)

Atendia as cidades de Pelotas e Capão do Leão. Foi absorvida pela Brasil Telecom na privatização de 1998.

 


CTM

Bronze-alumínio - 21mm

                         


CTN

COMPANHIA TELEFÔNICA NACIONAL (RS)

Criada em 1950, foi incorporada à CRT em 1962. Diâmetro: 20mm.

 


CTP

COMPANHIA TELEFÔNICA DE PERNAMBUCO (PE)

 

CTSB

COMPANHIA TELEFÔNICA SUL BAIANO (BA)

 

DTUI

DEPARTAMENTO DE TELEFONES URBANOS E INTERURBANOS (DF)

Existe variantes com pontos e sem pontos na sigla DTUI. Bronze-alumínio - 21mm.

Foi criada 7 meses antes da inauguração de Brasília em 1960 e foi a responsável pelas primeiras linhas telefônicas da capital federal. Em 1964, foi substituída pela COTELB que viria a ser substituída pela TELEBRASÍLIA nos anos 1970.


LONDRINA

SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS DE LONDRINA (PR)

Criada pela prefeitura de Londrina em 1964, é conhecida como SERCOMTEL.



ORG COST

COMPANHIA ORGANIZADORA DE SERVIÇOS TELEFÔNICOS (SP)

Criada em 1966, teve baixa em 2015. Foi uma Sociedade Anônima (S/A).


RTS

REDE TELEFÔNICA SERGIPANA (SE)

Substituída pela TELERGIPE em 1972.


SATESC

SOCIEDADE ANÔNIMA DE TELEFONE DE SANTA CATARINA (SC)

22mm - unifacial - bronze alumínio

Foi criada em 1968, desmembrando-se da CELESC. Só existiu até 1970 quando foi adquirida pela COTESC, que viria a ser substituída pela TELESC anos depois.

     

SCTL

SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS DE LONDRINA (PR)

A sigla completa é SERCOMTEL e foi criada em 1964 e pertence à Prefeitura de Londrina.

 


TEBASA

TELECOMUNICAÇÕES DA BAHIA S.A. (BA)

Foi substituída pela TELEBAHIA.


TELAMAZON

TELECOMUNICAÇÕES DO AMAZONAS (AM)


TELASA

TELECOMUNICAÇÕES DE ALAGOAS (AL)



TELEBAHIA

TELECOMUNICAÇÕES DA BAHIA (BA)


TELEBAHIA (DDD)

TELEBAIA


TELECEARÁ

TELECOMUNICAÇÕES DO CEARÁ (CE)


TELEGOIÁS

TELECOMUNICAÇÕES DE GOIÁS (GO)



TELEMAT

TELECOMUNICAÇÕES DO MATO GROSSO (MT)



TELEMIG

TELECOMUNICAÇÕES DE MINAS GERAIS (MG)



TELEOESP

TELECOMUNICAÇÕES DO OESTE PAULISTA (SP)


TELEPARÁ

TELECOMUNICAÇÕES DO PARÁ (PA)

Ferro e Zamac

 


TELEPASA

TELECOMUNICAÇÕES DO PARÁ S.A. (PA)

Substituída pela TELEPARÁ.



TELEPISA

TELECOMUNICAÇÕES DO PIAUÍ



TELERGIPE

TELECOMUNICAÇÕES DE SERGIPE (SE)


TELEFONE PÚBLICO

Bronze-alumínio - 21mm



TELEPAR

TELECOMUNICAÇÕES DO PARANÁ (PR)

Zinco 20mm e Zamac 23mm.

 

TELERJ

TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIRO (RJ)

Detalhe para o ano de 1979 gravado no modelo abaixo.



TELERON

TELECOMUNICAÇÕES DE RONDÔNIA (RO) 


TELERN

TELECOMUNICAÇÕES DO RIO GRANDE DO NORTE (RN)



TELESC

TELECOMUNICAÇÕES DE SANTA CATARINA (SC)

 
DDD TELESC
Bimetálica - Zamac e aço por dentro - 24mm
Foge no padrão de todas as outras fichas telefônicas brasileiras

TELESP

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO (SP)


TELESP - DDD TELESP

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO (SP)

Essa ficha substituiu a ficha da CTB SP.


TELESP ST-DDD

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO – SANTOS (SP)

Essa ficha substituiu a ficha da CTB ST-DDD. Possui 21mm.


TELEST

TELECOMUNICAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO (ES)


TELMA

TELECOMUNICAÇÕES DO MARANHÃO (MA)


 

TELPA

TELECOMUNICAÇÕES DA PARAÍBA (PB)

 


TELPE

TELECOMUNICAÇÕES DE PERNAMBUCO (PE)

Ferro e zamac




TELPE (DDD)


O FIM DAS FICHAS TELEFÔNICAS

Na segunda metade dos anos 1990, o sistema de fichas foi substituído pelo de cartão telefônico, encerrando uma história de décadas e hoje são lembranças de um pedaço da história do Brasil.


Pesquisa feita por: Ariel Carvalho

Comentários

Anônimo disse…
Parabéns Ariel, muito didática e esclarecedora. Faz pouco tempo, comecei a colecionar fichas de telefone. Abraços.

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