MISTÉRIOS NUMISMÁTICOS

TRANSCRITO DO SITE:  https://saopauloantiga.com.br/o-bisavo-do-contra-vale/   Quem é que não fica irritado quando vai pagar sua conta na padaria ou em um restaurante e o caixa informa que não tem todo o troco e pergunta se você   “aceita contra-vale” ? Esta prática, irritante, muitas vezes também vem na forma das famigeradas balinhas de troco. Porém, engana-se quem pensa que a falta de troco trata-se de um fenômeno recente, dos tempos modernos. Isto é algo que aflige os brasileiros, pelo menos, desde meados do século 19. Naquela época não havia a opção de se pagar com pix ou cartões de débito ou crédito e se não havia troco para o cliente, também não era comum devolvê-lo com balinhas. Até porque muitas vezes o dinheiro que se faltava não eram míseros tostões, mas sim boas quantidades de réis. Para evitar de perder o cliente que não queria ir embora sem o seu troco, qual era a solução do comércio e até da indústria ? Simples, emitiam seu próprio dinheiro: Cédula particular de 200 Reis d

Parte do texto retirado do site - https://revistapesquisa.fapesp.br/representacao-de-um-heroi/ ___________________________________________________ Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira foi enforcado em 1792. Somente após a proclamação da República em 1889, é que sua imagem de herói é propagada e começa a ser destacado na história brasileira. Moedas, cédulas e selos foram alguns dos principais meios de difusão da imagem de Tiradentes. A primeira representação veio com a cédula de 5 mil cruzeiros (Cr$ 5.000,00), em circulação entre 1963 e 1974. A imagem reproduz a pintura Tiradentes ante o carrasco (1951), de Rafael Falco (1885-1967), e reconstitui a cena da manhã em que o condenado se preparava para receber a veste branca, antes do cortejo que o levaria para a forca. Já no anverso, na parte dedicada à efígie, surge a imagem de Tiradentes também baseada na representação de Agostini.  Uma edição comemorativa no ano de 1992 da moeda também de Cr$ 5.000,00 trouxe gravura inspirada n

  Nos anos 70, a Itália sofreu com escassez de moedas em circulação e isso causou grandes problemas para dar troco nas transações comerciais. Nessa época, o uso do dinheiro físico era a maioria nas transações, bem ao contrário de hoje, que cada vez mais, usamos menos dinheiro físico. Por causa desse problema, é que de 1975 a 1978, os bancos italianos emitiram diversas espécies de cheques de créditos, conhecidos como minicheques (Miniassegni em italiano), que serviram para uso da população. A maioria dos cheques emitidos era de 50 a 350 Liras Italianas. A ideia era resgatar o valor do cheque no futuro quando tivesse moeda disponível no banco emissor do cheque. Muitos classificam esses minicheques como dinheiro de emergência, uma espécie de “notgeld italiana”, e até era bem aceito pela população que usavam eles em transações nos comércios locais. Calcula-se que mais de 850 cheques desse tipo foram emitidos nesses três anos. Com o problema na cunhagem de moedas resolvido pelo Banc

Esse é um cupom de racionamento de Gasolina e Diesel, emitido pelo Reserve Bank of Zimbabwe (Banco do Zimbábue) durante o período da hiperinflação que atingiu o país (2008-2015). Estabelecimentos como escolas, faculdades e empresas privadas passaram a aceitar cupons de combustível para quitar contas com câmbio de 1 litro de gasolina equivalente a US$ 1,00, por exemplo. Esses cupons de 5, 10, 20 e 50 litros, tem o logotipo do Reserve Bank of Zimbabwe, um número de série e alguns campos a serem preenchidos, como o número de registro do carro e a opção gasolina/diesel. O interessante desses cupons e que foram emitidos pelo próprio Banco de Reservas do país. ________________________________________________________ https://www.banknoteworld.com/zimbabwe-20-liters-petrol-diesel-gas-ration-coupon-unc.html