MISTÉRIOS NUMISMÁTICOS

Nem sei o que comentar, mas uma das bizarrices que vi recentemente trata-se de uma moeda comemorativa de 2002: 1 Real do JK. O detalhe é que o anel dourado não é dourado. Como assim? No fórum que deixo link logo abaixo, o pessoal debate essa situação e a conclusão, embora não comprovada, é que a moeda passou por um banho de níquel ou foi "limpa" com algum agente químico, por exemplo, a amônia. Isso teria descolorido o anel dourado. http://www.forum-numismatica.com/viewtopic.php?f=54&t=88729 E você, o que acha? Moeda com anel descolorido Moeda original

Mais uma moeda vem sendo comercializada por aí, e ninguém sabe de onde vem. Trata-se do desenho de 1 Real aparentemente em um disco da moeda de 25 centavos.  Não há nenhuma confirmação por parte da Casa da Moeda que tenha sido algum erro no processo de cunhagem. Umas das teorias é que seja uma moeda verdadeira de 1 Real com banho de latão, por exemplo. Há quem diga que seja falsa e alguém fez para servir de lembrança. E há uma teoria mais séria que sustenta ter sido cunhada de má fé, ou seja, foi feita pela Casa da Moeda de forma ilegal por alguém lá de dentro. Não há verdades para esse mistério e também não tem como negar nem confirmar nenhuma das teorias apresentadas. A grande questão é que quem já viu uma dessas, disse que é muito bem feita. Acho difícil ser erro da Casa da Moeda, pois abaixo mostro imagem de duas delas e com anos diferentes. Logo, se existem mais de uma moeda do tipo e com anos distintos, fica difícil acreditar em uma falha operacional. Por enquanto, o

Em dezembro/2012, a Casa da Moeda do Brasil comunicou que foram colocadas para circulação no Estado do Rio de Janeiro, cerca de 40 mil moedas com defeito de fabricação. O defeito é o maior do Plano Real, já reconhecido pela Casa da Moeda. O erro foi ter cunhado o molde da moeda de 5 centavos no disco da moeda de 50 centavos. O erro foi só no reverso da moeda. O anverso está correto com a figura do Barão do Rio Branco. A moeda ficou conhecida como “50 centavos sem o zero”. Aparentemente, o Banco Central conseguiu recuperar a maior parte das moedas junto as instituições financeiras, mas uma quantidade desconhecida chegou a entrar em circulação.

Uma polêmica bem polêmica está polemizando no meio numismático. Tem aparecido algumas moedas bimetálicas de 1 Real que tem dois lados iguais! Na minha humilde opinião, apesar de muito curioso, não acredito nenhum um pouco na veracidade desta moeda. E isso porque quem já viu uma moeda de 1 Real original separada o miolo do anel, verá que é impossível que a Casa da Moeda tenha cunhado mesmo que por erro operacional. Tanto o miolo quanto o anel são exatamente iguais dos dois lados. No site do nosso amigo e estudioso da numismática, André Padilha, ele faz um longo texto com várias análises e numa delas ele observa que todas as moedas bifaciais que foram encontradas estão com o ano de 2008 e questiona o motivo pelo qual só depois de tantos anos, essa moeda começou a ser divulgada em nosso meio. Podemos acessar através do link  https://numismaticos.com.br/1-real-bifacial-autentica-falsa-ou-cunhada-nao-oficialmente/ Essa é uma das moedas já divulgadas em vídeo no youtube. 

Em 2011, um conhecido numismata do Rio Grande do Sul, chamado Pedro Balsemão, foi informado por meio de um amigo, que alguém viu uma moeda bimetálica de 1 Real que era bem diferente da nossa moeda. Balsemão com seu instinto de colecionador, estudioso e curioso, logo foi atrás da pessoa que estava de posse do artefato. Esta pessoa era vendedora de antiguidades e a moeda tinha sido achada por uma outra pessoa que teria recebido de troco de uma banca do Mercado Público de Porto Alegre. Negociou com o vendedor e com o dono da moeda e a conseguiu comprar. Logo percebeu que a moeda tratava-se de um projeto ou ensaio da moeda bimetálica da segunda família do Real. Esta moeda traz o ano de 1997, um ano antes do início da circulação das novas moedas, o que faz sentido dentro de uma ordem cronológica. A moeda tinha a imagem de uma bromélia e do outro lado a esfinge da República idêntica as que tinha nas moedas dos anos 70. Balsemão passou muito tempo tentando comprovar a originalid

Uma moeda que vem causando dúvidas e suspeitas na numismática brasileira, é a de 25 centavos de 1995 com a inscrição NULA. Alguns raros exemplares tem aparecido por aí, mas ninguém sabe ao certo do que se trata. Uma das versões é que a Casa da Moeda do Brasil poderia ter feito para desmonetarização da moeda, provavelmente por algum defeito de fabricação. Mas ninguém nunca comprovou isso. Há outra versão que diz que foi um cassino que carimbou as moedas para serem utilizadas como fichas em suas máquinas, mas que também não é comprovado. Na Galeria de Valores do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), a exposição gratuita aberta ao público, mostra modelos de fabricação de cunhos da moeda. Curiosamente no modelo exposto no CCBB, traz exatamente o cunho do tal carimbo NULA que encontramos nessa moedas de 25 centavos. Abaixo, algumas moedas existentes que tem o carimbo NULA. Pesquisa feita por Ariel Carvalho (Site Mistérios Numismáticos)

No Rio de Janeiro ainda é possível ver caixas de correios amarelinhas espalhadas pela cidade, mas aos poucos elas vão desaparecendo. Antigamente essas caixas eram mais usadas e ficavam em vários pontos da cidade para que a população depositasse cartas já seladas sem precisar ir a uma agência do Correio. Chamada de caixa coletora, as cartas nelas depositadas, esperava até que o Correio abrisse e coletasse para enviar ao destinatário identificado na carta. Há registro que as primeiras caixas coletoras do tipo, foram instaladas no Rio de Janeiro em 1845. No Museu Nacional dos Correios, em Brasília, existe uma coleção de caixas coletoras históricas que ajudam, além dos selos, a contar a história do Correio brasileiro. Existem duas caixas coletoras dessas no prédio histórico de Correios e Telégrafos na Av. Primeiro de Março. Uma das muitas caixas coletorias amarelas que fazem parte da paisagem brasileira das últimas décadas. Essa fica no Colégio Militar, na Tijuca

Na segunda metade do século 19, o atual Vietnã era dividido em Cochinchina, Tonkin e Annam. Mais tarde, esses territórios fizeram parte da chamada Indochina Francesa juntamente com Laos e Camboja até os três países conseguirem a independência após a chamada Guerra de Indochina que terminou em 1954 com derrota dos franceses que estavam enfraquecidos após a Segunda Guerra Mundial. Durante 1878 e 1885, foram cunhadas algumas moedas para o território da Cochinchina. As de menor valor são de bronze e as de maior valor são de prata.

A Polícia da Espanha, alertou através das redes sociais de um engano com moedas de 5 dirham marroquina e sua semelhança com a moeda de 2 euros. As moedas têm muitas semelhanças de cor, tamanho e peso e são bimetálicas. Além dessa, também alertas estão sendo gerados com moedas da Argentina, Turquia, África do Sul e Tailândia. Devido a semelhança visual, muitos consumidores estão sendo confundidos ou agindo de má fé.  

Nesse mês de novembro, começou a retirada de moedas antigas de 100 pesos, emitidas entre os anos de 1981 e 2000.   No momento coexistem duas moedas do mesmo valor, com diferentes tamanhos e desenhos, que podem gerar confusão entre os usuários e também dificuldades com as máquinas aceitarem as referidas moedas. É por esse motivo que o Banco Central do Chile confirmou que, para simplificar o sistema, ficará em circulação apenas a moeda bimetálica.  

O Peru informou que a moeda de 5 Céntimos será retirada de circulação a partir do primeiro dia de 2019. O motivo é que tal moeda com esse valor, não está sendo mais utilizada como meio de pagamento. A moeda de 5 Céntimos está circulando desde 1991 e teve dois modelos: um de latão que foi cunhada de 1991 a 2007 e uma de alumínio que começou a ser cunhada em 2007 e foi cunhada pela última vez em 2018.  A moeda de 5 é a segunda a ser retirada de circulação no Peru, pois a de 1 Cêntimo já tinha sido retirada anos atrás pelo mesmo motivo.

Moeda é história, moeda é arte, moeda é estilo, moeda é pop!

Para mim, uma das moedas mais bonitas cunhadas nos anos 40. A moeda do Congo Belga cunhada apenas no ano de 1943 é de latão, tem 6 lados, consideráveis 30mm de diâmetro e quase 6g de peso. Acredita-se que tenham sido cunhadas cerca de 25 milhões dessas moedas.