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Mostrando postagens de abril, 2022

Que lei é essa mencionada em moedas mexicanas?

 Algumas moedas mexicnas que foram cunhadas e circularam nas décadas de 1940 e 1950, apresentam a palavra LEY  (LEI em português) seguida de uma numeração. A resposta para esse mistério é muito simples.  Essas moedas são de prata e a numeração se refere a quantidade de prata na sua composição. As de 900, representam 90% de prata, as de 720 representam 72% de prata e isso vale para outras quantidades muito utiizadas em moedas, tais como 500=50% de prata, 300=30% de prata, 925=92,5% de prata e asim por diante. A palavra LEY se refere a prata de lei, termo que começou a ser utilizado lá em Portugal depois de uma lei criada no século 15 que previa que as moedas não poderiam ter menos de 80% de prata. A prata é um metal nobre e quanto mais prata tiver na composição, mais valiosa a moeda fica. Por isso, a exigência da lei da época era para coibir o uso de menos prata do que realmente deveria ser utilizada.

A medalha e o broche da faixa presidencial do Brasil

Criada em 1910, a faixa presidencial brasileira serve para ser utilizada nas cerimônias mais solenes da República, como por exemplo: a posse de um novo presidente e transmissão do cargo com a passagem da faixa, cerimônias do dia da Independência e fotos oficiais do Presidente. Mas, um detalhe passa quase batido na parte baixa da faixa: uma medalha. A medalha tem 18 quilates de ouro e fica presa ao broche que possui a efígie da Liberdade cravejada com 21 pequenas pedras preciosas dentro de estrelas. A medalha já estava prevista no decreto 2299 de 21/12/1910, que criou a faixa presidencial, sendo mencionada assim: "pendente do ponto de cruzamento das suas extremidades, uma medalha, de ouro, mostrando no verso o mesmo escudo da República de que falla o artigo anterior e no anverso o distico - Presidencia da Republica do Brazil." O grande mistério é se a medalha utilizada atualmente é a mesma da primeira faixa de 1910. Após muitas pesquisas, parece que ninguém tem uma resposta co

Subterraneos de Buenos Aires: Un Viaje en Subte

Assim como o metrô de Nova York, o metrô de Buenos Aires tem uma pequena coleção de fichas que fizeram parte da história dos transportes da cidade. Pelo menos, nove fichas ajudam a contar a história do metrô da capital argentina antes da mudança do sistema para cartões magnéticos. As fichas foram muito utilizadas em sistemas de transporte pelo mundo, pois era um sistema padronizado aceito nas catracas de acesso, ao contrário das moedas que além de sucessivas mudanças de peso e tamanho, tinha a questão do valor da tarifa que muda com o tempo, o que obrigaria a mudar constantemente o sistema de moedas nas catracas de acesso. A ficha mais antiga do metrô de Buenos Aires é de bronze e tem 21mm de diâmetro e foi utilizada nos anos 1930. A sigla TCBA é de Terminal Central de Buenos Aires. A palavra LACROZE é porque nessa época, a linha de metrô era propriedade dos Irmãos Lacroze. Em 1952 foi criada a TBA (Transportes de Buenos Aires). Nos anos 1960, foram introduzidas as fichas desse sistema

Antigua 1836 - One Farthing stg

No século 19, o Reino Unido dominava várias ilhas do Caribe e uma delas era a de Antígua. Aqui vamos desvendar os mistérios dessa que é considerada a primeira moeda própria que circulou nessa pequena ilha. Antes de mais nada, não é uma moeda, mas um token cunhado pelos comerciantes Hannay e Coltart, cujas iniciais HC aparecem nessas moedas. Os comerciantes ficavam estabelecidos em St. John, capital de Antígua. O token teria sido emitido somente em 1850, porém aparece o ano de 1836 na moeda, que teria sido o ano da fundação da empresa Hannay e Coltart. Do outro lado da moeda, as letras STG são de STERLING, ou seja, o token valia 1 farthing esterlino. Naquela época seria necessário 960 tokens desses para trocar por 1 Libra Esterlina de prata. O token é de cobre, borda lisa e possui 21,5mm de diâmetro. Lembrando que naquela época era muito comum nas Colônias, criarem tokens privados para servirem de moedas locais, por causa da escassez de moedas oficiais. Atualmente, Antígua e Barbuda é u

Medalha da Casa de Contos de Ouro Preto (2004)

O nome Casa de Contos remete à 1792 quando o edifício abrigou a Administração e Contabilidade Pública da Capitania de Minas Gerais. Chegou a ser usado como prisão durante a Inconfidência Mineira, o edifício abrigou posteriormente a Casa de Fundição e da Moeda, participando do ciclo do ouro em Minas Gerais. Teve outras utilizações até 1970, quando o Ministério da Fazenda assumiu o local e em 1984 passou por uma grande restauração. Essa medalha de 2004, foi cunhada pela Casa da Moeda do Brasil, é de alumínio e tem 24mm de diâmetro. Provavelmente foi utilizada como souvenir. Nesse ano, aconteceu outra restauração. Atualmente, a Casa de Contos é um dos museus mais legais de Ouro Preto, onde podemos aprender mais sobre a história da numismática brasileira e do ciclo do ouro. ______________________________________________ Fontes: http://www.mineirosnaestrada.com.br/casa-dos-contos-ouro-preto/ https://turismo.ouropreto.mg.gov.br/atrativo/571