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Subterraneos de Buenos Aires: Un Viaje en Subte

Assim como o metrô de Nova York, o metrô de Buenos Aires tem uma pequena coleção de fichas que fizeram parte da história dos transportes da cidade. Pelo menos, nove fichas ajudam a contar a história do metrô da capital argentina antes da mudança do sistema para cartões magnéticos.

As fichas foram muito utilizadas em sistemas de transporte pelo mundo, pois era um sistema padronizado aceito nas catracas de acesso, ao contrário das moedas que além de sucessivas mudanças de peso e tamanho, tinha a questão do valor da tarifa que muda com o tempo, o que obrigaria a mudar constantemente o sistema de moedas nas catracas de acesso.


A ficha mais antiga do metrô de Buenos Aires é de bronze e tem 21mm de diâmetro e foi utilizada nos anos 1930. A sigla TCBA é de Terminal Central de Buenos Aires. A palavra LACROZE é porque nessa época, a linha de metrô era propriedade dos Irmãos Lacroze.

Em 1952 foi criada a TBA (Transportes de Buenos Aires). Nos anos 1960, foram introduzidas as fichas desse sistema, sendo de alumínio e com 18,5mm de diâmetro.

De 1969 a 1970, o sistema de metrô se separa do restante do sistema de transporte, surgindo a SBA (Subterraneos de Buenos Aires). As fichas são iguais, mudando apenas uma palavra: transportes para subterraneos.

De 1974 a 1977 foram introduzidas fichas maiores com 20mm. A sigla YPF é de Yacimientos Petrolíferos Fiscales, uma estatal argentina do petróleo que fazia publicidade nessa fichas.

De 1977 a 1979, as maiores fichas do sistema mediam 25mm e traziam a sigla SBA de Subterraneos de Buenos Aires.

De 1979 a 1994, voltam os modelos mais antigos com 18,5mm de diâmentro, com uma única diferença: um número 3 em algarismo romanos (III) embaixo da palavra SUBTE, para diferenciar dos modelos dos anos 60 e 70.

De 1994 a 2000, o sistema passou a se chamar METROVIAS e as fichas ganharam o logo dessa empresa. Em 2000, tiveram algumas fichas comemorativas feitas de bronze, diferente das utilizadas nas últimas décadas que foram todas de alumínio.

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Referências:

http://www.cnba.org.ar/fichas_tranvias.html

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