Nos anos 70/80, eram as fichas que dominavam os ônibus no Rio de Janeiro. O passageiro entrava por trás do
ônibus onde ficava o cobrador, pagava a passagem e dizia onde ia descer. A
tarifa era dividida por distância de trajeto. Quanto mais longe, mais cara era
e para cada distância, a ficha tinha uma cor. Algumas tinham formas diferentes.
A grande maioria era redonda, mas existiam quadradas, hexagonais e até
triangular e retangular. Algumas tinham um furo no meio. Tudo isso para
diferenciar.
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Fichas diversas |
Quando o passageiro ia descer, ele depositava a ficha na caixa coletora
que ficava ao lado do motorista na parte da frente do ônibus. A parte de cima
da caixa era transparente feita de vidro ou plástico e servia para que o
motorista visse a cor da ficha depositada. Depois, ele acionava uma alavanca na
caixa que jogava a ficha para a urna que ficava trancada na parte debaixo da
caixa.
De um lado da ficha vinha escrito o nome da empresa do ônibus e do
outro a frase DEPOSITE NA CAIXA.
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Caixa Coletora de Fichas |
Nos anos 90, a tarifa passou a ser a mesma independente do trajeto
deslocado e as fichas coloridas foram extintas dos ônibus. Começou a era do vale-transporte
de papel. O trabalhador recebia junto com o salário, uma cartela com dezenas de
vale transporte onde constava o mês e ano e o valor atual da passagem. No Rio
de Janeiro, cada mês vinha um desenho que geralmente era um ponto turístico da
cidade.
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Vale-transporte de papel (RJ) |
Com a necessidade de modernizar e acelerar o pagamento das passagens,
foi que em meados da primeira década dos anos 2000, começaram a surgir os
cartões eletrônicos, onde podemos recarregar quando necessário.
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Cartões Rio Card e Bilhete Único (RJ) |
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