A liga metálica de mistura cobre com o níquel começou a ganhar espaço na cunhagem de moedas na metade do século 19. Até então, o padrão de cunhagem era majoritariamente de cobre, prata e ouro. O cobre era muito usado em moedas de menor denominação, e consequentemente, circulavam e eram mais manuseadas. O problema é que o cobre oxida mais rápido e quando muito manuseado acaba se desgastando mais facilmente.
Já o níquel, é um metal mais forte. Resiste a altas temperaturas e é muito mais resistente à oxidação e corrosão. Quando o níquel é misturado no cobre, cria-se a liga metálica conhecida como cupro-níquel, trazendo a vantagem de ter um moeda muito mais resistente ao desgaste e oxidação, além de baratear os custos de produção.
Na era moderna, a primeira moeda em que foi cunhada com essa liga metálica foi o 1 Cent de 1856 dos Estados Unidos, conhecida popularmente como "Flying Eagle Cent". Ela foi cunhada com 88% de cobre e 12% de níquel. Percebe-se a coloração avermelhada do cobre que predomina na moeda.
Em 1860, a Bélgica cunhou uma moeda de teste de cupro-níquel de 20 Centimes, porém, com percentuais diferentes: 75% cobre e 25% níquel. Essa diferença de proporção entre os metais, fez prevalecer a coloração do níquel, ao contrário do que aconteceu com a moeda dos Estados Unidos. No ano seguinte, foram cunhadas moedas que entraram em circulação, não só de 20, como de 10 e 5 Centimes, também.
No Brasil, a primeiras moedas de cupro-níquel foram as de 100 e 200 Réis de 1871.
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Referências:
https://www.britannica.com/technology/cupronickel
https://www.coincommunity.com/forum/topic.asp?TOPIC_ID=79647
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